segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Volta revolta

Eu ainda parada, naquela mesma árvore, com os mesmos poemas, com o mesmo amor carregado no peito, com a mesma dor e com as mesmas borboletas de antigamente. 
Quando chegará a minha vez de levantar, rasgar os versos, sentir outro amor carregado no peito e conhecer novas borboletas? 
Já peguei outro trem, mas algo sempre me leva a descer em sua estação. 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Meu coração parou, mas continuo a respirar...



Breves pulsadas descompassadas, e um amor para lembrar... Sinto sede, frio, um abandono, estou sozinha, em meu leito. As flores que me trouxeram, dêem aos vivos, eles sentem... Eu já não mais!
Quantas vezes eu chorei e você disse que era feito birra de criança, mimada que não ganhou o brinquedo desejado, mas também supérfluo... Produtos substitutos e mais baratos sempre estarão disponíveis no mercado.
Coloquei então meu coração na vitrine da paixão, para quem quisesse comprar... Fim de mês e liquidação, ele levou, e não sei se quer o seu nome, mas ele comprou por vaidade.
Borboletas, vale a pena continuar? Só para voar?