quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Morri e morri, pronto!

Morri no dia 26 de Janeiro de 2011, já sabia que a minha vida não se iniciaria muito bem esse ano, ou até mesmo não iniciaria! O limite foi esse, não tente andar por mais de 180km.
Morri, morri não me pergunte como isso aconteceu ou se me mataram, o que importa que não estou mais aqui, ou talvez isso não importe.

Eu pude tocar.



A saudade bateu em minha porta, a saudade de crescer e de lutar por alguma coisa que me pudesse trazer algum resultado, não tenho sono e muito menos vontade de descansar, quero mesmo é ser desejada por muitos e agradar a todos como sempre tentei.

Quero uma casa de show, quero mudar meu cabelo, ser dona de um posto de gasolina, quero me tatuar, colocar um piercing em algum lugar proibido, quero servir para algo, mas como sem ao menos suporto o cheiro da gasolina? Como ser Dona de algo, se nem mesmo o cheiro dele me faz mais sonhar?

Acabou o sonho, a menina que antes voava não sabia que as borboletas não poderiam serem tocadas, fiz mal em toca-la, pois logo em seguida acabei com o meu sonho e com o dela. Me ceguei e ela não pôde mais voar, morrendo lentamente, mas não me deu vontade de chorar apenas me senti uma tola por saber tanto de borboletas e ao mesmo tempo não saber nada delas.

Mas quem as mandou me vendar? Quase sem querer, por algum instante as lágrimas festejariam em meu rosto por mais uma vez, mas não há mais sequer uma lágrima, meu sonho agora é poder voar!

Ela morreu e me guardava um segredo, quanta traição de sua parte Querida Borboleta, o que te custava me alertar?

Agora elas riem de mim!