sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Meu coração parou, mas continuo a respirar...



Breves pulsadas descompassadas, e um amor para lembrar... Sinto sede, frio, um abandono, estou sozinha, em meu leito. As flores que me trouxeram, dêem aos vivos, eles sentem... Eu já não mais!
Quantas vezes eu chorei e você disse que era feito birra de criança, mimada que não ganhou o brinquedo desejado, mas também supérfluo... Produtos substitutos e mais baratos sempre estarão disponíveis no mercado.
Coloquei então meu coração na vitrine da paixão, para quem quisesse comprar... Fim de mês e liquidação, ele levou, e não sei se quer o seu nome, mas ele comprou por vaidade.
Borboletas, vale a pena continuar? Só para voar?