sábado, 29 de janeiro de 2011

Vergonha.

Vergonha.
Tenho vergonha de mim mesma, tenho vergonha de você, tenho vergonha de sentir vergonha. Eu não era assim o que me aconteceu? Eu não posso acreditar que depois de tudo que passei não consigo olhar em seus olhos como antes, na verdade acredito que não consigo mais olhar nos olhos de ninguém, acredito que estou nua em público, e que zombam de mim pelo meu mau gosto na hora de comprar a calcinha, e ao mesmo tempo eu estava nua.
Pedi ao meu Deus uma solução para tanta vergonha, manipulei remédios para curar esse mal e no rotulo estava escrito: - Não tenha vergonha, confie em si mesma!
Me perdi nesse caminho, não li a contra indicação.

Você me escondeu, se é que me entende. Afinal deve ter os seus motivos, talvez seja vergonha. Só não consigo compreender a sua escolha em me esconder, hoje quando estava nua em público, ao invés de risadas houve aplausos, assovios e desejos, e dessa vez não tive vergonha.
Clamei por uma solução a Deus, pedi a ele que me enviasse sabedoria para lhe dar com esse e tantos outros problemas, e Deus me deu um caminho com escolhas. Será mais difícil do que imaginava, gostei da falta de vergonha! 



quinta-feira, 27 de janeiro de 2011





"Eu acredito que nada acontece por acaso. As pessoas mudam para que você consiga deixá-las para lá. As coisas dão mal para você aprender a apreciá-las quando estão boas. E às vezes, coisas boas se separam para que coisas melhores ainda se juntem." (Marilyn Monroe)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Morri e morri, pronto!

Morri no dia 26 de Janeiro de 2011, já sabia que a minha vida não se iniciaria muito bem esse ano, ou até mesmo não iniciaria! O limite foi esse, não tente andar por mais de 180km.
Morri, morri não me pergunte como isso aconteceu ou se me mataram, o que importa que não estou mais aqui, ou talvez isso não importe.

Eu pude tocar.



A saudade bateu em minha porta, a saudade de crescer e de lutar por alguma coisa que me pudesse trazer algum resultado, não tenho sono e muito menos vontade de descansar, quero mesmo é ser desejada por muitos e agradar a todos como sempre tentei.

Quero uma casa de show, quero mudar meu cabelo, ser dona de um posto de gasolina, quero me tatuar, colocar um piercing em algum lugar proibido, quero servir para algo, mas como sem ao menos suporto o cheiro da gasolina? Como ser Dona de algo, se nem mesmo o cheiro dele me faz mais sonhar?

Acabou o sonho, a menina que antes voava não sabia que as borboletas não poderiam serem tocadas, fiz mal em toca-la, pois logo em seguida acabei com o meu sonho e com o dela. Me ceguei e ela não pôde mais voar, morrendo lentamente, mas não me deu vontade de chorar apenas me senti uma tola por saber tanto de borboletas e ao mesmo tempo não saber nada delas.

Mas quem as mandou me vendar? Quase sem querer, por algum instante as lágrimas festejariam em meu rosto por mais uma vez, mas não há mais sequer uma lágrima, meu sonho agora é poder voar!

Ela morreu e me guardava um segredo, quanta traição de sua parte Querida Borboleta, o que te custava me alertar?

Agora elas riem de mim!